Vaginite canina: Confira detalhes sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção

A vaginite canina é uma inflamação da vagina, que acontece em cadelas sexualmente intactas ou castradas. Geralmente, ela é causada por enterobactérias ou por microorganismos condicionalmente patogênicos que fazem parte da microflora natural dos órgãos reprodutivos.

A enfermidade pode acometer animais de qualquer raça, idade e durante qualquer fase do ciclo reprodutivo, mas, ocorre com maior frequência em cadelas sexualmente intacta ou castradas. Não apenas, outras origens da vaginite canina, se associam à imaturidade no trato reprodutivo, estimulação androgênica, irritação química ou mecânica e anormalidades anatômicas da vagina.

A doença não é tão comum, em consequência do baixo pH e imunidade da mucosa do animal. Assim, pode ser resultado de infecções virais ou bacterianas, causada principalmente por agentes inespecíficos e oportunistas.

Sinais clínicos da vaginite canina

vaginite canina

Algumas características podem denunciar a doença. Como por exemplo, o edema e vermelhidão da mucosa e secreção vaginal. Além disso, a cadela pode apresentar:

– Febre

– Vômito

– Letargia

– Desidratação

– Lambedura vulvar

– Corrimento vulvar muco-purulento

Dependendo do tipo de agente infeccioso e do tipo de inflamação que causou, a vaginite em cadelas pode ser classificada em cinco tipos, confira:

#1 Serosa: É acompanhada por uma secreção líquida e translúcida com coloração na cor creme.

#2 Catarral: Separada da vagina essa secreção é densa, de cor branca e tem o odor ácido específico.

#3 Purulento: Viscosa com veias de pus verde-amarelo, com um cheiro agudo e desagradável.

#4 Fibrinoso: É acompanhada pela deposição nas paredes da vagina da cadela de filmes esbranquiçados consistindo em fibrina. Nesse caso, a aparência é de feridas abertas, pois a parte superior da mucosa é destruída.

#5 Gangrenosa: É a forma mais perigosa da vaginite canina. Nesse caso, há a desintegração tecidual com a formação de flocos de necrose com a secreção purulenta com seiva do sangue.

É importante ficar atento, pois a inflamação pode causar aborto espontâneo ou o nascimento de filhotes debitado. Por isso, é importante iniciar o tratamento o mais breve possível. Quer saber quais são as principais medidas? Então, confira no próximo tópico!

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da vaginite canina é concedido à partir do histórico clínico e da realização do exame físico. A enfermidade é realmente constatada, quando encontra-se hiperemia da mucosa, corrimento vulvar mucóide, mucopurulento ou purulento

Para um diagnóstico mais preciso, também são utilizados exames de citologia vaginal e vaginoscopia. Já que, entramos no assunto, que tal dar uma olhadinha nesse manual completo e GRATUITO para o diagnóstico da Vaginite Canina? É só clicar na imagem abaixo e conferir!

Vaginite Canina: Manual completo para o diagnóstico

Já para a definição do tratamento mais adequado, o médico veterinário, deve primeiro descobrir a causa da vaginite canina. Visto que, é prescrito dependendo dos microorganismos, estágio da enfermidade e agentes causadores da inflamação.

Se a doença estiver ligada à anormalidades anatômicas, por exemplo, será necessária a administração de medicamentos com ação antibióticas e pomadas, associados à limpeza no local são o tratamento mais eficaz para a cura do paciente.

Como prevenir a vaginite canina?

Assim como em todas as doenças, é possível realizar a prevenção da enfermidade. Ou seja, medidas simples podem ajudar na prevenção da enfermidade, como:

– Vacinação em dia

– Higiene constante

– Alimentação equilibrada

– Acasalamento somente com machos saudáveis

Quer saber mais sobre doenças no sistema reprodutor de pets? Então, dê uma olhadinha nesse artigo que separamos para você: Entenda a Hiperplasia e Prolapso vaginal em cadelas.

Fonte: Happy Bow Wow

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Atualizado em: 1 de abril de 2020

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