Matadouros devem ser validados por um Médico Veterinário com registro na classe

 

Matadouro clandestino é fechado em Minas Gerais pela Polícia Ambiental após denuncia da Revista VEJA, que apontou as condições insalubres e ilegais em que os animais eram abatidos no local. Dentre os clientes do matadouro esta o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, dono de 3.000 cabeças de gado na região de Vazante, e utilizava o local para abater animais do rebanho.

Diante da não apresentação dos documentos exigidos para o funcionamento do estabelecimento e após relato do proprietário Rogério Martins da Fonseca, que admitiu que os animais fossem mortos utilizando-se uma marreta. O matadouro permanecerá interditado até a regularização da situação. Em 2006, Rogério assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometia a regularizar a situação do estabelecimento. Mas não cumpriu o acordo negociado com o promotor José Geraldo Rocha.

Rogério também declarou que o ministro é seu parceiro e negócios são feitos frequentemente. Porém, em nota divulgada pelo ministro ele nega a parceria e declara que só negocia animais com frigoríficos grandes.

Vale lembrar que de acordo com o Artigo 5º da Lei Nº 5.517 a inspeção e a fiscalização sob o ponto-de-vista sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros devem ser validados por um Médico Veterinário com registro na classe. 

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Atualizado em: 8 de outubro de 2018

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