Nova Zelândia: rebanho ovino é o menor dos últimos 58 anos

O rebanho ovino da Nova Zelândia caiu para 34 milhões de cabeças, seu menor nível em 58 anos, à medida que a seca e as transferências para produção de leite levaram à maior porcentagem de decréscimo registrada em um ano. O Meat and Wool New Zealand confirmou ao Otago Daily Times que os números de ovinos caíram em 4,3 milhões de cabeças no ano que terminou em 30 de junho, ou seja, uma queda de 11%. O rebanho caiu para menos da metade de seu pico de 70 milhões de cabeças, atingido em 1982-83, e caiu em 10 milhões de cabeças nos últimos 10 anos. O diretor executivo do Economic Service, Rob Davison, disse que 60% da queda de 4,3 milhões de cabeças ocorreram devido à seca e 40% por causa das conversões de fazendas de produção ovina para a produção leiteira devido às previsões negativas no setor de carne ovina. Davison disse que 330 fazendas de produção ovina e bovina foram convertidas em leiteiras para a próxima estação, bem mais que as 70 no ano anterior. "Esse é o segundo maior número de conversões já registrado, somente perdendo para 360, em 1996-97". Ele estimou que as fazendas convertidas teriam em média 595 vacas por propriedade, deslocando 1,3 milhão de ovinos e bovinos de corte e aumentando o rebanho leiteiro de South Island em 170 mil vacas, para 1,8 milhão e de North Island em 150 mil vacas, para 3,8 milhões. O último censo ovino teria um impacto significante nos abates de cordeiros na próxima estação, com Davison prevendo 20,3 milhões de cabeças disponíveis para abates, 6 milhões ou 23% menos que no ano anterior. O número total de ovelhas prenhes em 30 de junho era de 23,6 milhões, uma queda de 9,5% e o maior decréscimo desde 1991-92, quando os números caíram em 3,8 milhões, ou 9,4%. Somada ao estado ruim da indústria esteve o outono seco que significou que o número de ovelhas que estavam em boas condições para cobertura e concepção em todo o país era menor que o normal.

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Atualizado em: 8 de outubro de 2018

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