Medicina veterinária e o uso de células-tronco

Com diversas pesquisas sobre as células-tronco tem se chegado à opinião que elas podem ser a solução para várias doenças atuais ainda sem curapois, têm as características de se renovarem por divisão celular, serem células não especializadas e com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.

As células-tronco são caracterizadas como primitivas porque dão origem a outros tipos, também chamadas de progenitoras. Existem diversos tipos de células-tronco: as células totipotentes consideradas mestres do corpo por conter a informação genética necessária para criar todas as células do corpo mais a placenta, que nutre o embrião; o próximo estágio de divisão resulta as células pluripotentes, mutáveis podendo originar outros tipos de células; no estágio consequente, podem originar vários outros tipos de célulasem número limitado. Ao final da divisão celular encontra-se as células absolutamente diferenciadas, consideradas permanentemente comprometidas com uma função específica.

No laboratório americano especializado em medicina regenerativaVet-Stem, na Califórnia (EUA), é oferecido o procedimento baseado em células-tronco a fim de tratar artrites, fraturas e ligamentos rompidos em cachorros e gatos. Na técnica há a extração de células-tronco do tecido gorduroso dos próprios bichosadoentadosque são aplicadas na área comprometida por meio de injeções.

Muitos experimentos realizados sobre células-tronco são feitos na medicina veterinária onde os animais são usados como cobaia, possibilitando a avanço da medicina humana, ao longo anos foram descoberto que as células-tronco de um tecido estão habilitadas para originar tipos celulares de um tecido completamente diferente, um fenômeno conhecido como plasticidade. 

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Atualizado em: 8 de outubro de 2018

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