Saiba mais sobre a diabetes canina

O diabetes mellitus é a desordem pancreática mais comum em cães, ocorrendo quando há deficiência absoluta ou relativa de insulina, hormônio responsável pela regulação do metabolismo da glicose.

Os sinais clínicos estão relacionados ao limiar tubular renal para a reabsorção de glicose. Apresentam perda de peso, polifagia, letargia, cegueira em função da catarata diabética, seguindo-se de anorexia, depressão, taquipneia, vômito, desidratação, odor cetônico e coma.

O diagnóstico é dado pelo histórico, a soma dos sinais clínicos e exames laboratoriais que podem ser: hiperglicemia, glicosúria, hipercolesterolemia, fosfatasealcalina e ALT aumentadas, azotemia, hiponatremia, cetonemia e cetonúria. No entanto, o exame diagnóstico mais indicado é a dosagem das proteínas glicosiladas (frutosamina e hemoglobina glicosilada) a fim de diagnosticar a ocorrência de alguma alteração na ocorrência dos últimos 21 dias.

Quando a doença é diagnostica, o tratamento em primeiro momento é iniciado com dieta à base de fibras e com realização de atividade física constante. O segundo passo pode ser a instituição de fármacos hipoglicemiantes orais ou insulina exógena, que objetiva a diminuição da produção hepática de glicose e sua absorção intestinal, aumentando a sensibilidade periférica à insulina e a secreção de insulina.

As raças mais predispostas ao desenvolvimento da doença são poodle, schnauzer, labrador, lhasaapso e terriers. Para evitar o aparecimento da doença é bom fazer o controle da alimentação e levar os animais a praticarem exercícios físicos.

 

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Atualizado em: 8 de outubro de 2018

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