Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Sistema Barreirão)

A produção pecuária comercial no Brasil é caracterizada por possuir 160 milhões de animais. Porém, apresenta baixa eficiência de produtividade, com uma taxa de lotação de apenas 0,8 UA/ha (450 kg de peso vivo por animal), taxa de desfrute não ultrapassando 18% e produção de carne de somente 30 kg/ha/ano. Isso é resultante do baixo desempenho zootécnico, que nos últimos anos, vem diminuindo a produtividade, levando muitas propriedades ao ponto crucial de se tornarem ineficientes e inviáveis. O manejo inadequado das pastagens e dos rebanhos, com ganho compensatório baixo, resulta na perda de peso em períodos de estações de inverno (seca e/ou frio), devido à baixa disponibilidade e qualidade da forragem em um modelo extrativista.
No Brasil, estima-se que mais 80% das pastagens encontram-se degradadas ou em algum estágio de degradação que causam a perda de seu potencial produtivo. Essa degradação se deve ao uso de espécies forrageiras inadequadas às condições de solo, clima e manejo, à má formação inicial, à falta de manejo da fertilidade do solo e das plantas daninhas e, principalmente, o superpastejo.
Um dos grandes problemas enfrentados pelos pecuaristas brasileiros é o custo de renovação e implantação de pastagens, pois a recuperação das áreas degradadas por métodos tradicionais de preparo de solo e semeio de capim é muito onerosa em especial pela necessidade de correção e de fertilização. Por isso, a estratégia de recuperação ou renovação de pastagem em conjunto com o consórcio de culturas de grãos e espécies arbóreas tem se mostrado uma alternativa muito eficiente.
A integração agricultura - pecuária - floresta (ILPF) surge como uma alternativa de otimizar o uso da terra. Ela pode ser definida como o sistema que integra as três atividades em conjunto, com os objetivos de, maximizar o uso da infraestrutura e da mão-de-obra, diversificar e verticalizar a produção, minimizar custos, diluir os riscos e agregar valores aos produtos agropecuários, por meio dos recursos e benefícios que uma atividade proporciona à outra. O produtor passa a explorar diferentes sistemas produtivos que envolvem grãos, fibras, madeira, carne, leite e agroenergia, implantados na mesma área, em consórcio.
Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Os benefícios dos sistemas de ILPF podem ser enumerados em:
1-Benefícios da pecuária para a lavoura;
2-Benefícios da lavoura para a pecuária;
3-Benefícios do Plantio Direto para os sistemas de ILPF;
4-Benefícios da floresta para a lavoura e para a pecuária; e
5-Benefícios da lavoura e da pecuária para o cultivo de árvores.
- Recuperar ou reformar pastagens degradadas
- Melhorar as condições físicas e biológicas do solo com pastagem em área de lavoura.
- Melhorar as condições ambientais para o gado, favorecendo o pastejo.
- Produzir pasto, forragem e grãos para alimentação animal na estação seca.
- Reduzir os custos, tanto da atividade agrícola quanto da pecuária.
- Diversificar e estabilizar a renda do produtor
VOCÊ + Capacitação com conteúdo de alta qualidade + Professores especializados + Estrutura moderna + Muita prática + Networking = Experiência incrível
Para quem é este curso?
Administradores rurais, estudantes de ciências agrárias e áreas afins, proprietários de fazendas e demais profissionais que tenham interesse na integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
O que você vai aprender
- O que é o Sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta
- Benefícios da ILPF
- Culturas utilizadas na ILPF
- Escolha das espécies a serem consorciadas
- Dessecação
- Épocas de plantio
- Espaçamento e densidade de plantio
- Adubações de plantio
- O Eucalipto na ILPF
- Tratos Culturais
- Manejo da pastagem após recuperação
- Definição de espaçamentos e definição das espécies arbóreas
- Calibração do pulverizadore regulagem da semeadora adubadora
- Passos para a implantação do sistema ILPF
CARGA HORÁRIA: 24 horas
ATENÇÃO: O certificado será emitido apenas para os alunos que completarem a carga horária integral do curso.
Como funciona o curso
As aulas teóricas são realizadas em uma moderna sala de aula equipada com aparelhos de áudio-video de última geração, onde é apresentado todo o conteúdo da programação.
As aulas práticas são realizadas na Fazenda Escola CPT, preparada para oferecer um treinamento de forma intensiva, onde os alunos aprenderão a executar as técnicas de aplicação de defensivos e regulagens de máquinas, como: plantadeiras adubadeiras e pulverizadores. Isso tudo com a constante orientação dos professores, permitindo assim uma atenção individual e consequentemente maior excelência no aprendizado.
A parte teórica do curso será divida nas seguintes etapas:
1ª etapa: O que é o Sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF).
2ª etapa: Benefícios da ILPF.
3ª etapa: Culturas utilizadas na ILPF.
4ª etapa: Escolha das espécies a serem consorciadas.
5ª etapa: Dessecação.
6ª etapa: Épocas de plantio.
7ª etapa: Espaçamento e densidade de plantio.
8ª etapa: Adubações de plantio.
9ª etapa: O Eucalipto na ILPF.
10ª etapa: Tratos Culturais.
11ª etapa: Colheita.
12ª etapa: Manejo da pastagem após recuperação.
A parte prática do curso é dividida em várias etapas:
1ª etapa: Os alunos farão uma visita a uma unidade de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), onde eles poderão conhecer esse sistema inovador de cultivo, e observar os seus benefícios, sejam eles agronômicos, ecológicos, zootécnicos, econômicos ou sociais.
2ª etapa: Ainda no campo os alunos vão começar a definir os passos para a implantação do sistema ILPF, primeiramente vão aprender a realizar uma boa amostragem de solo, passo inicial e talvez o mais importante para o sucesso no estabelecimento do consórcio.
3ª etapa: Continuando com a implantação do sistema, os participantes vão aprender a fazer uma boa dessecação, conhecendo as plantas daninhas existentes na área e o método mais eficiente de controle (químico). Para isso serão apresentados os materiais utilizados na tecnologia de aplicação defensivos agrícolas, como os pulverizadores, bicos, manômetros e tudo que é necessário para a calibração dos pulverizadores.
4ª etapa: O professor é responsável por demonstrar os cálculos e todos os procedimentos para a calibração do pulverizador.
5ª etapa: Após a calibração do pulverizador é hora dos alunos exercitarem o que aprenderam. A tarefa será repetida quantas vezes forem necessárias para que todos aprendam.
6ª etapa: Será realizada a regulagem da semeadora-adubadora pelo professor trocando as engrenagens necessárias e fazendo os cálculos das sementes da cultura, da forrageira e do adubo para averiguação dos resultados obtidos.
7ª etapa: Os alunos terão que regular a plantadeira de acordo com a demonstração do professor. Todos os alunos terão que executar essa tarefa e a mesma será repetida quantas vezes forem necessárias para que todos aprendam e possam realizar futuramente.
8ª etapa: Os participantes vão aprender sobre espécie arbórea. Nessa fase vão definir o melhor espaçamento, assim como as intervenções que devem ser realizadas antes do plantio. Logo após, cada participante realizará o plantio da espécie arbórea, sob orientação do professor.
Vale ressaltar que todos os procedimentos são realizados por todos os alunos, e o CPT Cursos Presencias disponibiliza um número de equipamentos para realização com sucesso de todos os procedimentos.
Ao término do curso, é realizada a entrega dos certificados de conclusão com sua respectiva carga horária.
Com toda esta abordagem teórica e prática, os alunos tem toda a oportunidade de adquirir os conhecimentos necessários para a aprendizagem e realização a campo de seus trabalhos.
Professores
Professor Lucas Mattos
- Engenheiro Agrônomo - UFV
- Especialização -.Proteção de Plantas
- MBA Gestão de Negócios - FACISA
- Consultor Técnico - Agro Presença
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