Chocolate e pets: Entenda porque essa combinação pode ser letal

O símbolo da páscoa é o chocolate, e com certeza essa guloseima estará presente nos lares de milhares de brasileiros que comemoram essa data. Mas, a combinação entre o chocolate e pets é extremamente perigosa. Isto porque, o alimento contém a teobromina e cafeína, substâncias que são extremamente lipossolúveis nos cães. Ou seja, elas possuem facilidade em atravessar as barreiras do organismo e serem absorvidas pelo intestino e estômago.

Após este processo, essas substâncias são distribuídas pelo organismo do animal e provocam graves consequências que em muitos casos, irreversíveis. Por isso, a ingestão de chocolate é tão perigosa. Mesmo assim, ainda tem tutores que acreditam que um pedacinho do quitute é um mimo ao pet. Dessa forma, não são raros os casos de intoxicação após o consumo, sendo ele acidental ou não.

Como a época mais saborosa do ano chegou, tratar desse assunto é fundamental. Então, nesse post nós vamos contar para você todos os perigos do chocolate e porque ele faz tanto mal para os nossos pets. Vamos lá?

Por que é tão grave oferecer chocolate aos pets?

Chocolate e pets

Além da absorção da teobromina ser alta pelos cães, eles a eliminam lentamente, isso torna os animais ainda mais sensíveis a ela. Acima de tudo, é importante ficar atento pois, quanto maior a concentração de cacau mais alta a concentração de teobromina e, consequentemente mais tóxico o produto fica.

Embora todos os chocolates ofereçam riscos, e nem precisam ser consumidos em grandes quantidades para que o problema aconteça, os mais escuros e amargos são os mais perigosos. Já que, neles há uma alta taxa de concentração da substância letal aos cães. Por exemplo, um animal com 12 kg, ao consumir cerca de 12g de chocolate, já pode sofrer uma grave intoxicação, levando-o a morte.

Quais são os sinais da intoxicação do chocolate em pets?

Ao ingerir alimentos não habituais, os sinais podem variar entre:

  • gases;
  • tontura;
  • diarreia;
  • vômitos;
  • mal-estar;
  • desidratação.

Ainda tem mais, devido ao alto teor de gordura, ao comer o chocolate, os pets pode sofrer uma inflamação no pâncreas. Pois, esse tipo de alimento ativa as enzimas pancreáticas, provocando diversas lesões no órgão.

É importante deixar claro que os tratamento dependem da gravidade da intoxicação. Isto é, se o animal apresentar sinais mais leves, o problema pode ser resolvido apenas com uma dieta adequada e probióticos. Entretanto, caso sejam mais severos, outros cuidados serão necessários. Por isso, caso a ingestão de chocolate pelos pets aconteça é fundamental procurar o médico veterinário, o quanto antes.

Como evitar o encontro entre chocolate e pets?

Os cães são naturalmente curiosos, então não é incomum que eles “vasculhem” tudo que há pela casa, isto inclui os alimentos. Se no momento oportuno eles não estiverem sendo supervisionados isso pode fazer com que eles consumam o chocolate. Então, para evitar tal situação eles devem ser ensinados, desde filhotes, a comer somente o que foi destinado em suas tigelas. Sendo assim, eles vão entender que as comidas em cima da mesa ou outros locais não são para eles comerem.

Fazer com que o produto não esteja em uma altura acessível a eles, é outra dica que pode evitar que eles comam. Quando querem algo, em especial comida, os cães são engenhosos e espertos. Por isso, o ideal é manter o chocolate e pets bem longe. Principalmente, em locais que os cães não tenham acesso, como por exemplo, em armários e gavetas. E mais, se for possível o ideal é guardá-los em potes fechados.

Outras estratégias para evitar o encontro entre o chocolate e pets são:

  • não deixar o animal sozinho;
  • evitar que o cão sofra com estresse e tédio;
  • manter o animal alimentado, seguindo horários corretos.

O que fazer se o cachorro consumir chocolate?

Nesse caso, a primeira coisa a ser feita é levar o pet ao veterinário o mais breve possível, mesmo que aparentemente o animal não apresente os sinais. Pois, a intervenção correta nesses casos é fundamental para a preservação da vida do animal.

Fontes: Correio Brasiliense, Petz e G1

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Atualizado em: 1 de abril de 2020

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