Como lidar com as complicações na anestesia de pequenos animais

complicações na anestesia de pequenos animais

Apesar de raras, existem complicações na anestesia de pequenos animais. Para evitar adversidades, qualquer procedimento que necessite sedar cães ou gatos deve ser conduzido por um profissional especializado na área, visando garantir a segurança do paciente.

Antes da aplicação, é primordial realizar um conjunto de procedimentos como requisitos para assegurar o bem-estar animal e evitar quaisquer intercorrências ao longo das cirurgias. Logo, deve-se conhecer o histórico clínico, realizar exames físicos e laboratoriais, proceder com a avaliação de riscos e do estado físico, assim como considerar questões etárias, da raça e do temperamento. Desse modo, cria-se um protocolo anestésico conforme o quadro do paciente. 

Continue a leitura deste artigo para saber quais são os principais riscos anestésicos na veterinária de pequenos animais e as complicações conhecidas na anestesiologia.

Riscos para pacientes

Para evitar complicações na anestesia de pequenos animais, a avaliação criteriosa junto ao preparo pré-operatório são ideais para reduzir riscos. Com os avanços das tecnologias na anestesiologia, os medicamentos e as técnicas mobilizados no momento da aplicação oferecem mais conforto e segurança ao paciente, assim como tranquilizam os tutores.

Importante destacar que o anestesista precisa considerar as classificações estabelecidas pela Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA) quanto aos riscos e estado físico. Além disso, os quatro princípios essenciais da anestesia devem ser obtidos. São eles: inconsciência; músculos relaxados; alívio da dor (analgesia); conservação das atividades fisiológicas e neurovegetativas.

Assim, o paciente não se lembra da cirurgia, tem os músculos descontraídos, não tem dor ao longo da cirurgia e suas funções essenciais são resguardadas. Contudo, podem existir complicações na anestesia de pequenos animais, visto que os fármacos usados para manter a inconsciência e diminuir as dores podem alterar a fisiologia animal. Portanto, a investigação rigorosa pré-operatória é essencial para inibir essas adversidades.

Em vista disso, os riscos são: 

  • redução da pressão arterial
  • diminuição da temperatura corporal
  • anafilaxia
  • arritmias cardíacas
  • paradas cardiopulmonares
  • ventilação baixa e queda da oxigenação do sangue

A ausência de cuidado, monitoramento e controle durante a cirurgia trazem problemas para a saúde animal com consequências para sua vida.

Recorrências e complicações na anestesia de pequenos animais

Evitar a ocorrência de acidentes é fundamental e exige do anestesista checagem e atenção à temperatura corporal, aos planos anestésicos, à aferição da pressão arterial, às ações elétricas do coração e à pressão venosa central. 

As complicações na anestesia de pequenos animais em razão de bloqueios neuroaxiais variam, ou seja, podem ser desde o insucesso com o procedimento anestésico até mesmo causar o óbito do cão ou gato. 

As complexidades mais evidenciadas na literatura veterinária são anestesia raquidiana (intratecal) total, injeção subdural, hematoma epidural, abscesso epidural, hipotensão e bradicardia, problemas neurológicos e depressão da respiração. Também vale salientar a necessidade de acompanhamento médico no pós-operação para que o animal seja observado e tenha assistência para sua recuperação. 

Fique atento às complicações na anestesia de pequenos animais. Para isso, é fundamental especializar-se com o Curso de Anestesias em Pequenos Animais. As aulas práticas oferecem conhecimentos sobre como fazer a aplicação corretamente em seus pacientes, definir os protocolos e os riscos. 

Fontes: Revista Veterinária; DigitalVet; UFG; Pubvet; Cães e gatos; CRMVSP

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