Radiografia em pequenos animais: como e quando é recomendado usar?

Radiografia em pequenos animais

Há situações clínicas que exigem estudos de imagens para diagnósticos precisos de cães e gatos. Um dos exames mais recomendados é a radiografia em pequenos animais, comumente conhecida como técnica de raio-x. Seu uso é altamente indicado por gerar resultados em poucos minutos e com pequeno valor, além de ser um procedimento prático e não gera nenhuma dor. 

Em função da máxima qualidade radiográfica, é possível descobrir patologias e sinais iniciais de alterações no organismo. Contudo, a leitura do exame precisa ser realizada por um médico veterinário especialista, como também é necessário que o profissional mantenha atenção a todos os protocolos de segurança para realização. 

Neste texto, é explicado como é o funcionamento e as indicações da radiografia em pequenos animais. Além disso, são apresentadas as diferenças entre essa técnica e outras de imagem.

Realização do procedimento

O raio-x consiste em um exame que utiliza radiação eletromagnética para produção de imagens, que poderão ser vistas após passarem pelo processo de revelação. Para sua realização é necessário ter um aparelho de raio-x, disponível em formato móvel ou fixo, bem como os equipamentos de proteção e alguns específicos, como diafragma bucky, painel de controle, filmes, chassis e écrans intensificadores. Também é preciso ter uma sala para revelação.

Por ser uma captura de imagem, é fundamental que seja feito por um profissional. Assim, o posicionamento do animal e a regulação precisa do equipamento serão feitos de forma correta. Todo esse preparo da radiografia em pequenos animais é variável conforme o tamanho, raça e faixa etária do cão ou gato, sendo também ideal levar em consideração a região específica do corpo que se deseja ver. Por ser uma imagem, deve-se, em muitos casos, tirar mais de uma chapa, considerando a estrutura corporal, o local examinado e o animal.

Há casos pontuais que é utilizada sedação, o que é conhecido como contraste. Após avaliação profissional, é que se indica o uso de determinadas medicações e jejum para que a radiografia seja feita.

Captadas as imagens, a próxima etapa é a revelação, o método tradicional. Hoje, com o avanço da tecnologia na medicina veterinária, existem equipamentos digitais que viabilizam todo o processo. 

Indicações da radiografia em pequenos animais

Após avaliação médica, o profissional indica que os cães e gatos passem por esse procedimento para averiguar alterações no exercício do sistema músculo-esquelético. Também é usado para diagnóstico de problemas articulares e ósseos.

Outra usabilidade é para avaliação e análise de partes do corpo, como coluna, tórax, traqueia, pulmão, coração, pleura, diafragma, abdômen, fígado, baço e efusões abdominais. Ainda, pode ser sugerido para investigar doenças nos sistemas urinário, digestivo, genital masculino e feminino.

Diferenças entre raio-x e outros exames de imagem

Atualmente, diferentes métodos para cuidados dos animais vêm sendo desenvolvidos visando bem-estar e qualidade de vida. Apesar de a radiografia em pequenos animais ser um dos meios mais populares usados por veterinários, existem outros, por exemplo, ressonância magnética, tomografia e ultrassom. No entanto, cada um deles tem uma finalidade específica e sua recomendação varia de acordo com o caso. 

Com resultado instantâneo, a ultrassonografia é indicada para situações em que a precisão e rapidez são excepcionais. Já a tomografia, usa contraste e gera imagens tridimensionais, o que garante exatidão em uma análise minuciosa. A ressonância magnética, por sua vez, é feita para diagnósticos no sistema nervoso. 

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Fonte: Digital Vet; CPT Cursos Presenciais

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